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- Escrito por: Silva Filho, J∴
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O Brasil vive um crescimento acelerado na construção de datacenters, impulsionado pela demanda de inteligência artificial, computação em nuvem e big data. Empresas como Amazon, Microsoft e ByteDance estão expandindo suas operações no país, atraídas por energia relativamente limpa (hidrelétrica) e incentivos fiscais.
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- Escrito por: Silva Filho, S∴
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O Brasil vive, declaradamente, uma das maiores contradições do século XXI: um governo que se autoproclama progressista, social, inclusivo e moderno, mas que mantém uma política tributária medieval quando o assunto é tecnologia, inovação e cultura digital.
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- Escrito por: Silva Filho, J∴
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Nas últimas décadas, temos assistido a uma crescente escalada de decisões políticas que, sob o pretexto de proteger certos grupos ou camadas da sociedade, acabaram se convertendo em instrumentos de controle da vida cotidiana das pessoas. Não se trata mais apenas de coibir abusos pontuais, ação que pode ser necessária para a convivência pacífica das pessoas, mas de transformar exceções em regra, convertendo a exceção em norma e, com isso, minando a liberdade de escolha, o discernimento familiar e a atividade econômica legítima.
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- Escrito por: Silva Filho, J∴
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Desde a invenção do uso de paus e pedras, o homem aprendeu a criar ferramentas para no dia a dia, e seguimos assim desde então até os dias atuais. Todas as coisas que criamos, em maior ou menor grau, foram criadas para resolver problemas. A informática não fica atrás, também surgiu para resolver problemas, ou seja, cálculos complexos, decisões rápidas, tarefas repetitivas. No entanto, a informática tem um efeito colateral: antes dela, ninguém precisava se preocupar com backup em nuvem, com senhas de 16 dígitos, com o botão “Salvar como...”, com a angústia do “o sistema travou” ou com a inevitável atualização que chega justo quando tudo estava funcionando. Antigamente não existiam bugs, mas também não existia Ctrl+Z. A vida era analógica, imperfeita, porém muito mais direta.
Será que a informática surgiu para resolver nossos problemas — ou fomos nós que ganhamos novos problemas só porque ela apareceu?
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- Escrito por: Silva Filho, J∴
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A preservação da história da informática constitui parte integrante do patrimônio cultural e tecnológico de qualquer sociedade moderna, envolvendo equipamentos, softwares e documentação técnica, não é apenas um gesto de nostalgia: trata-se de uma necessidade histórica, educacional e científica. Entretanto, no Brasil, essa dimensão permanece praticamente invisível no escopo das políticas públicas — mesmo após décadas de avanços no campo da tecnologia da informação.
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- Escrito por: Silva Filho, J.
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No cenário literário contemporâneo, uma tendência "inovadora" (com muitas e muitas aspas, porque isso não tem nada de inovador) surgiu com a Monochrome Books, uma empresa que propõe reimprimir clássicos literários usando tinta branca em papel preto.
Recentemente encontrei um artigo no portal IGN Brasil, no qual o autor, Viny Mathias, diz "Eu, particularmente, achei lindo demais!". Este tipo de comentário, ainda que seja de opinião, tem se tornado mais importante do que o repórter, pesquisador ou colunista buscar fatos e dados propriamente dito. E daí se é "lindo", o que importa é: é bom para o usuário / consumidor? Vale a pena, na esfera de valores? E na esfera da usabilidade? E sobre a produção, sustentabilidade, meio ambiente, etc?
Embora a intenção de reinventar a estética do livro impresso possa parecer atraente à primeira vista, uma análise mais profunda revela implicações ambientais e de usabilidade que desafiam a viabilidade e a responsabilidade desta abordagem.
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- Escrito por: Silva Filho, J.
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Ainda que não seja uma situação relevante para o museu, resolvi deixar registrado aqui minha experiência com a Dell Computadores. Como não é um assunto sobre nossos queridos vintages, faz parte dos artigos "NewBits" do museu.
A Dell é uma empresa texana fundada no início de 1984, que surgiu logo nos primeiros momentos do IBM-PC, e vem, desde esta época, se especializando em ser, de acordo com informações supostamente confiáveis, a maior empresa de hardware dos EUA.
Porém, descobri a duras penas que nem tudo são flores na vida de um consumidor Dell!
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- Escrito por: SILVA FILHO, J.
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Eu estou há muitos dias pensando se escreveria ou não este artigo de opinião. O assunto é extremamente espinhoso, e por isso estive extremamente reticente se valeria a pena escrevê-lo, até considerar que vale a pena mostrar o quão difícil é a mineração de antiguidades para um museu.
Dentre as diversas formas de busca de peças para o museu, uma das mais comuns é, como o esperado, comprar de pessoas que não usam mais os antigos computadores e videogames. O mais comum, até posso dizer que tem um componente de certo grau de tristeza, são aparelhos que fizeram a história junto de seus donos que, infelizmente, partem deste mundo e deixam suas lembranças com a família. Estas peças são aquelas muito especiais, possuem história. História e lembranças devem ser preservadas, como esta recente sobre o TK85 do Engenheiro Flávio Kiehl ou sobre meu primeiro computador.