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No início dos anos 1980, após o sucesso de vendas do microcomputador "científico" TK82, a empresa brasileira Microdigital Eletrônica LTDA lançou o computador que seria seu sucesso de vendas. O TK85 Personal Computer, anunciado no final de 1982, começou a ser comercializado em Março de 1983, teoricamente em duas versões: 16kB de memória e 48kB de memória.

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A manutenção e recuperação de placas de interface antigas, como a placa de drive de disquetes do Apple II, envolve uma série de procedimentos técnicos para assegurar a integridade e o correto funcionamento dos componentes. Um dos aspectos cruciais nesse processo é a verificação das memórias PROM, que desempenham um papel fundamental nas operações de leitura e gravação dos discos.

Neste artigo, que se baseia no original de Damian McMillan, detalharemos o procedimento de dump de PROMs antigas, como os modelos P5 e P6, utilizando técnicas e ferramentas atuais.

McMillan, com ampla experiência em desenvolvimento de roteiros tecnológicos alinhados às necessidades de negócios, oferece consultoria independente e orienta desde a operação até o nível executivo. Ele também atua na gestão de dependências de sistemas legados e na migração para novas plataformas, coordenando projetos complexos de desenvolvimento de software e impulsionando mudanças organizacionais.

Neste contexto, este artigo visa preservar o conteúdo dessas memórias e possibilitar sua análise e eventual restauração, garantindo a continuidade de seu uso em sistemas legados.

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Estou há um bom tempo procurando mais informações sobre a montagem de cartuchos Atari com bankswitch, sem muito sucesso. Sim, há desenvolvedores vendendo cartuchos de 8 e 16K, porém os modos de bankswitch ou estão com instruções confusas demais ou simplesmente ninguém fala nada. Até que encontrei este artigo de 2008 escrito por Rodrigo Feliciano. O blog do Feliciano é antigo, hospedado no Blogspot, então, com receio de perder a informação, resolvi entrar em contato e pedir para reproduzir o artigo dele aqui, no OldBits. Porém não consegui resposta dele em local algum, infelizmente.

 

Mesmo temendo que o Feliciano não aprove, resolvi inserir o artigo dele na íntegra, somente com correções de escrita. Feliciano, agradeço muito o seu trabalho, e, se desejar, entre em contato que eu despublico o artigo.

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Ao trabalhar em dois projetos paralelos e inter-relacionados, o NavGATe, que é um sistema eletrônico de guia para que pessoas com deficiência visual possam circular de forma segura em locais públicos, e o projeto de doutorado, que trata justamente da interação das pessoas com deficiência visual e interfaces eletrônicas de guia, com base na  dissertação de mestrado que trata deste tema (USP - Princípios para o design de audionavegação em ambientes públicos para pessoas com deficiência visual), faz-se necessário coletar informações para a pesquisa sem interferências durante os estudos de campo com voluntários utilizando o NavGATe em edifícios e em estações do Metrô de São Paulo. Neste contexto, foi necessário projetar um transmissor específico do NavGATe que fica comigo durante toda a observação. Para este projeto foi utilizado o microcontrolador ATMEGA328, da fabricante Atmel, no qual precisava ler um cartão de memória MicroSD.

O cartão MicroSD é um componente que utiliza uma baixa tensão de trabalho, de 3,3v, 70% da tensão de alimentação comum em aparelhos digitais, que é de 5v. Se o cartão for ligado em 5v, ele queima, sem piedade! Assim, tamto a alimentação quanto os sinais precisam ser convertidos de 5v para 3,3v. Para esta tarefa, existem no mercado de módulos eletrônicos para hobbystas um leitor de cartões MicroSD. No entanto, eu estava no final de semana, e não possuía acesso à compra emergencial deste componente. Assim, resolvi construir um, e fui verificar se tinha alguma coisa que poderia fazer com meus componentes eletrônicos. E voilá! Tinha sim, duas formas de fazer um adaptador de cartão de memória MicroSD para incorporar ao receptor do NavGATe. Resolvi então compartilhar esta rápida construção com vocês.

 

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Apagador de EPROM

No dia-a-dia de um laboratório de eletrônica, principalmente nos laboratórios como o que temos aqui no Museu OldBits, é muito comum utilizar ferramentas para trabalhos com EPROMs.

EPROM, ou Erasable and Programmable Read Only Memory, em tradução livre "Memória Gravável e Apagável Somente de Leitura", é um componente que já foi muito comum nos computadores e outros aparelhos eletrônicos digitais. A EPROM foi, por décadas, o lar da famigerada "BIOS" (Basic Input Output System), que é um pequeno programa que direciona o processador para realizar todo tipo de instrução antes de oferecer o controle ao usuário. Como se pode observar, o programa em BIOS não pode se perder quando o aparelho é desligado, ele deve se mater indefinidamente mesmo sem energia. Também é na BIOS que está contido a maioria dos interpretadores BASIC (Beginners All-Purpose Symbolic Instruction Code) presentes na grande maioria dos computadores antigos.

TK90X

TK90X. O computador preferido da maioria absoluta dos "micreiros" da década de 1980, é também um dos computadores pessoais mais

conhecidos da época, talvez superado somente pelo famigerado MSX Gradiente. Pequeno, robusto, fácil de manusear e relativamente fácil de operar, o TK-90X é um dos principais responsáveis pela difusão da computação pessoal no Brasil. Quem viveu a época e teve um TK90X, se divertiu! Quem tem o provilégio de ainda ter um TK-90X hoje em dia, funcionando, continua se divertindo! 😁