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- Escrito por: Silva Filho, J.
Ao trabalhar em dois projetos paralelos e inter-relacionados, o NavGATe, que é um sistema eletrônico de guia para que pessoas com deficiência visual possam circular de forma segura em locais públicos, e o projeto de doutorado, que trata justamente da interação das pessoas com deficiência visual e interfaces eletrônicas de guia, com base na dissertação de mestrado que trata deste tema (USP - Princípios para o design de audionavegação em ambientes públicos para pessoas com deficiência visual), faz-se necessário coletar informações para a pesquisa sem interferências durante os estudos de campo com voluntários utilizando o NavGATe em edifícios e em estações do Metrô de São Paulo. Neste contexto, foi necessário projetar um transmissor específico do NavGATe que fica comigo durante toda a observação. Para este projeto foi utilizado o microcontrolador ATMEGA328, da fabricante Atmel, no qual precisava ler um cartão de memória MicroSD.
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- Escrito por: Silva Filho, J.
Apagador de EPROM |
No dia-a-dia de um laboratório de eletrônica, principalmente nos laboratórios como o que temos aqui no Museu OldBits, é muito comum utilizar ferramentas para trabalhos com EPROMs.
EPROM, ou Erasable and Programmable Read Only Memory, em tradução livre "Memória Gravável e Apagável Somente de Leitura", é um componente que já foi muito comum nos computadores e outros aparelhos eletrônicos digitais. A EPROM foi, por décadas, o lar da famigerada "BIOS" (Basic Input Output System), que é um pequeno programa que direciona o processador para realizar todo tipo de instrução antes de oferecer o controle ao usuário. Como se pode observar, o programa em BIOS não pode se perder quando o aparelho é desligado, ele deve se mater indefinidamente mesmo sem energia. Também é na BIOS que está contido a maioria dos interpretadores BASIC (Beginners All-Purpose Symbolic Instruction Code) presentes na grande maioria dos computadores antigos.
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- Escrito por: Silva Filho, J.
TK90X. O computador preferido da maioria absoluta dos "micreiros" da década de 1980, é também um dos computadores pessoais mais
conhecidos da época, talvez superado somente pelo famigerado MSX Gradiente. Pequeno, robusto, fácil de manusear e relativamente fácil de operar, o TK-90X é um dos principais responsáveis pela difusão da computação pessoal no Brasil. Quem viveu a época e teve um TK90X, se divertiu! Quem tem o provilégio de ainda ter um TK-90X hoje em dia, funcionando, continua se divertindo! 😁
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- Escrito por: Silva Filho, J.
Foto: Steve Blogg/Shutterstock - 1985
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Falece aos 81 anos, em Londres, o inventor que iniciou o que Steve Jobs não conseguiu: levar os computadores domésticos às massas.A notícia foi divulgada pela sua filha, Belinda Sinclair, que informou a morte do pai em sua casa, em Londres, na manhã desta quinta-feira, 16 de setembro de 2021, após muitos anos lutando contra um câncer.
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- Escrito por: Domingues, Alvaro A. L.
Este interessante artigo de Alvaro A.L. Domingues, escrito em meados de 1984 para a edição 8 da extinta Revista MicroHobby, lembra que a aspiração dos engenheiros e programadores de criarem um computador inteligente sempre existiu.
No início da era dos computadores pessoais, das décadas de 1970 e 1980, imaginava-se que os computadores poderiam pensar e interagir de forma natural com humanos já no início dos anos 1990. Nada poderia estar tão errado: sabemos hoje que, até mesmo com o advento das últimas tecnologias em Artificial Intelligence, redes neurais e big data, rodando em poderosos hardwares com grande capacidade de armazenamento e velocidade digital, até os computadores atuais continuam sendo, em sua essência, as mesmas máquinas binárias, somente versões melhoradas dos computadores da época da informática a vapor!
Jaldomir S∴ Filho - editor
Tóquio, outubro de 1981. Durante quatro dias de conferência no MITI (Ministério do Comércio e Industria Japonês), os participantes lançaram uma ideia no ar: o computador de quinta geração. Este computador deveria, além de apresentar um conceito de hardware totalmente diferente, imitar a inteligência humana. Quando ele entrasse em funcionamento na década de 90, seria capaz de manipular grandes massas de informações, fazer inferências, aprender com a experiência e, enfim, pensar. Imediatamente após esta conferência, uma verba de 43 milhões de dólares foi destinada para a primeira fase do projeto.
Cabe aqui uma pergunta fundamental para determinarmos se eles terão ou não sucesso em suas pesquisas: PODEM AS MÁQUINAS PENSAR?